sábado, 1 de dezembro de 2012

CAVALO NÓIA da Vila Missionária, breve no #SPTV


Quando eu penso que já vi tudo nessa vida..... sempre tem uma cena NOVA e SURPREENDENTE.
Alessandro Buzo, sobre o CAVALO NÓIA.


Alessandro Buzo e o Professor Jacson que organiza o CAVALO NÓIA a 13 anos na Escola Pública onde é Prof. de Artes.


Sexta-feira, 30 de Novembro de 2012.
Vila Missionária, zona sul de SP.

Na Escola Estadual Lauro Pereira Travassos acontece a FESTA CAVALO NÓIA.
Organizada pelo Prof. de Artes JACSON, o evento é sempre na ultima sexta do mês de novembro e rola a 13 anos.
A participação dos alunos e outros professores (além da diretora) é total.
É um resgate da CULTURA BRASILEIRA.
Os alunos fazem chapéus e outros adereços, que vale NOTA em SALA de AULA, não só em ARTES, mas em outras matérias como Inglês e História.
A decoração da escola é muito bem feita e o CAVALO NÓIA ganha as ruas da Vila Missionária.
GENIAL !!!! Breve VC vê no #SPTV
Antes..... fotos de Marilda Borges


Alessandro Buzo na missão










A diretora da escola (a direita) apoia total o evento







Buzo entrevista o músico Fábio Nunez




Valeu comunidade


Até o Bin Laden colou



http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/10/confira-reportagens-do-sptv-sobre-cultura-de-periferia.html

3 comentários:

  1. Olá,Buzo.
    Obrigado pela presença e pela forma integrada de expressão. Foi linda a forma como você e sua equipe abordaram os alunos, professores e comunidade. Você é gente que faz valer.

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  2. É Preciso Agradecer

    É preciso agradecer porque agradecer será sempre preciso. Na precisão do ser, encontra-se a necessidade do trajeto, em alegrias e encalços.
    Meu teor é minha gente, são meus pares. Meu teor tem como termômetro o outro que sou, outros eus, Deuses e tantos. Revela-se em mesma face o que espanta e encanta, existe e resiste na medida de tudo que faço.
    Poderia responder a vida que o impulso que me mobiliza para a iniciativa da Festa do Cavalo Nóia vem força do querer desse outro comum – que fere e que é ferido pela indiferença. Dessa gente que busca definição de rosto em meio à apatia macro social. Cuja identidade é esmagada no turbilhão desse sistema louco (valores distorcidos e equivocados), gerador de felicidades fingidas.
    Poderia em agradecimento mais agressivo, cantar-citar todos nomes aqui, em cores, ao som de “Cores, Nomes” parafraseando o “Trem das Cores” de Caetano, para justificar nosso sucesso alcançado. Mas, mesmo assim, não me daria por satisfeito.
    Para cunho da história, que se faz fazendo, processualmente, no mais gerúndio aplicado dos verbos, eu diria que nosso “feito”, também se deu, pela inércia dos auto-excluídos e em diversas instâncias. Posto assim, no sentido de colaboração, os termos “inclusão e exclusão” são intimamente ligados à boa vontade que é o lugar maior da realização.
    Existem pessoas por dentro e por fora, as “contidas” e as “não contidas”, as que “pertencem” e as que “não pertencem”, essa é uma diferença salutar. O sentimento de pertencimento é amplo, grandioso e genuíno. A ajuda acontece no calor do acontecimento, quem colabora tem como princípio um resultado melhor, um desgaste mínimo do outro.
    Amizade é amparo, é um abraço, é um gesto. Valores assim, solidariedade, comunhão, que resultam em companheirismo. Que é a verdadeira parceria e que se dá por trocas justas, a gente adquire na vida.
    Não nascemos bons nem ruins, vamo-nos nos formando em diálogo com o mundo, como diz Paulo Freire. Portanto, participar da festa é um dado relativo e gratuito. Longe da obrigatoriedade, gente de muito longe da escola se sente fazedor e muitos que trabalham, estudam ou moram no foco se sentem isentos da manifestação. Como a cultura é viva e a arte tem estratagemas infinitos, o Cavalo Nóia segue assim, em constante aprendizado, distribuindo significações e aprendendo horrores.
    Também é preciso ter cuidados: “Em Tempos Estranhos”, o recalque se assemelha com um “toque de recolher na alma”.

    Educar é para além de estrelismos, é dia-a-dia, AÇÃO E REAÇÃO.
    Deus me permita uma mente sã, um corpo disposto ao encontro e um coração com atitudes letivas voltadas para a benevolência.
    Deus me livre, sobretudo, dos levianos, Amém.

    Um salve a todos que se reconhecem nessas linhas.

    Felizes Mudanças Nossas Que Nos Garante Humanidade!
    Vamos pensar 2013, que 2014, 15 e 16 já estão engatados.

    Beijos a todos, coração na mão e saudade constante.

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