Marcelino Freire e Aloísio Menezes apresentam o show Cantos Negreiros no Teatro Solar Boa Vista
Um dos nomes de destaque da nova geração da literatura nacional, Marcelino Freire apresenta o show literomusical Cantos Negreiros, em parceria com o cantor Aloísio Menezes, sexta-feira (05/04), às 20h, no Teatro Solar Boa Vista, Engenho Velho de Brotas.
Cantos Negreiros é um conjunto de contos e cantos. Esta é a terceira vez que Marcelino e Aloísio fazem a performance juntos, sendo a segunda em Salvador. Originalmente, o escritor, pernambucano radicado em São Paulo, tem sido acompanhado pela cantora paulista Fabiana Cozza. Este novo encontro conta também com a presença do percussionista baiano Jorjão Bafafé.
A apresentação tem como base textos do livro Contos Negreiros (Record), obra vencedora do Prêmio Jabuti 2006 na categoria Melhor Livro de Contos. A leitura é intercalada pelos “cantos” afro-brasileiros de Aloísio. "Trata-se de um espetáculo que mistura palavras faladas e cantadas, um embalando o outro", resume Marcelino. Os ingressos custam R$ 10 (inteira). O evento faz parte das ações etno-culturais do aoletivo Blackitude: Vozes negras da Bahia.
MARCELINO FREIRE-Nasceu em 1967, em Sertânia, PE. Viveu no Recife e, desde 1991, reside em São Paulo. É autor, entre outros, dos livros “Angu de Sangue” (Ateliê Editorial) e “Contos Negreiros” (Editora Record – Prêmio Jabuti 2006). Em 2004, idealizou e organizou a antologia “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século” (Ateliê). Alguns de seus contos foram adaptados para teatro. Participou de várias antologias no Brasil e no exterior. Criou a Balada Literária, evento que, desde 2006, reúne escritores, nacionais e internacionais, pelo bairro paulistano da Vila Madalena. É um dos integrantes do coletivo EDITH, pelo qual lançou, em 2011, o livro de contos “Amar É Crime”. Prepara para este ano o lançamento de seu primeiro romance, "Só o Pó", publicado pela Editora Record.
ALOÍSIO MENEZES-Começou sua trajetória musical cantando na noite em bares da capital baiana, tendo experimentado variadas formas de sons, sempre ligadas às raízes africanas. Já participou do Bando de Teatro Olodum, atuando e cantando em montagens como o “Novo Mundo”, “Ó Pai Ó”, “Woyzeck" e "Medeia Material” com Vera Holtz e Guilherme Leme, sob a direção de Marcio Meirelles. Integrou a primeira Ópera Negra baiana, Lídia de Oxum, ao lado de Margareth Menezes e Lazzo. Paticipou da ala de canto do Bloco Cortejo Afro e hoje segue carreira solo.
JORJÃO BAFAFÉ -Nasceu no Terreiro de Jagum, de onde é Ogan, e lá aprendeu a tocar percussão, ainda aos 8 anos, com os alabês. Foi um dos fundadores do Afoxé Badauê, participou do Araketu e criou, em 1982, o Bloco Ókánbi, que hoje preside. Profundo conhecedor dos ritmos de matriz africana, este mestre da percussão tocou por todo o mundo com grandes nomes da música, como Jimmy Cliff, Margareth Menezes e Lazzo.
FICHA
Cantos Negreiros : com Marcelino Freire, Aloísio Menezes e Jorjão Bafafé
Quando: sexta (05/04), às 20 horas
Onde: Teatro Solar Boa Vista – Engenho Velho de Brotas
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia)
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Que massa, Maquinista! Obrigado pelo espaço! aproveito para reiterar meu apreço por você e pelo seu corre de sempre! juntos!!
ResponderExcluirNelson Maca