Por Alessandro Buzo
Apesar do ano ter iniciado de luto e calculando prejuizos incalculáveis, a vida continua para os sobreviventes.
Angra dos Reis foi o primeiro baque do ano, depois São Luiz do Paraitinga, Jardim Pantanal e Jardim Romano completaram um mês debaixo d´agua, Guararema, e em proporcões maiores, venho a tragédia do terromeoto do Haití.
Dor e tristeza, sentida como se o Haití fosse aqui, nossos soldados morreram também, a grande Zilda Arns se foi em meio a tamanha força da natureza.
O Brasil que comanda a força de PAZ da ONU no país, mostra seu valor ao mundo.
Ontem ouvi em algum lugar que se os países que hoje estão ajudando por causa do terromoto, tivessem ajudado antes da tragédia, o Haiti não seria tão pobre, 100 mil pessoas tiveram que morrer para o mundo olhar pro Haití.
E quando a poeira abaixar, será que vão manter apoio para acabar com a pobreza e a fome.
Um amigo que mora na zona alagada, entre o Pantanal e o Romano, me contou que onde ele mora nunca chegou agua, mas cada vez mais tem casas lá na várzea do Tietê e quando sobe, era para ter agua nas margens sem casas, com as casas, vira tipo uma repressa.
A tristeza, o mano acordou seis horas para trabalhar, como todo dia, tinha chovido na telha a noite toda, ele colocou o pé no chão e só então descobriu agua. Imagina truta, com mulher e um bebê dentro de casa, compra de mercado feito a dois dias se perdeu.
Ontem alagou São Bernardo, Ipiranga, São Paulo é um Kaos.
Mas com tudo isso, pra quem sobreviveu, a vida continua e temos que lutar, não podemos se entregar agora, temos que dar força uns aos outros.
Vamos tentar fazer um mutirão de ajuda ao Romano, que é mais proximo da gente, mas toda ajuda é pouco enquanto não existir justiça social, distribuição de renda e menos politico ladrão.
Vamos lutar, mas sem perder a ternura jamais.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário