terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Buzo 10 Anos de Carreira - História 7

Por Alessandro Buzo
www.buzo10.blogspot.com

Minha carreira e popularidade, cresceu também, porque além da literatura que ia bem, lançando um livro e uma coletânea por ano, eu rumei pra outros ares, cai fundo no jornalismo.
Minha escola foi a Revista Rap Brasil, onde aprimorei a escrita de uma reportagem.
Coberturas em outros estados, assinei a coluna "Pelo Brasil" em Goiás e Acre.
Além de matérias importantes como "Especial Sabotage" e Festa DRR. Entre outras.
Fazia outras coisas também, a coluna "Hip Hop Salva" e as vezes um conto meu.
O Alexandre de Maio (editor) da revista cobrava bastante, queria isso, aquilo. Naquele momento foi importante para eu melhorar na escrita de uma reportagem.
Numa outra revista que circulou nas bancas, a "Da Rua" eu fazia mais entrevistas, nomes como Negra Li e outros.
Tudo isso mais meus blogs, foram me lapidando.
Desde 2001 que eu tinha um Fanzine (em xerox), chamado "Boletim do Kaos". Foram 150 numeros publicados e distribuidos.
Num certo momento, o Alexandre de Maio me chamou para fazermos um boneco (se fosse programa seria piloto), de uma revista de literatura marginal, chamaria "LITERA RUA", mas não vingou, não conseguimos editora naquele momento e o projeto ficou parado por mais de um ano.
Então um dia, num visita a redação da Rap Brasil, o Alexandre de Maio me disse que poderiamos tentar adaptar a revista pra um jornal e procurar patrocinio, eu ofereci para o Itaú Cultural e eles apoiaram, mas o nome passou a ser "Jornal Boletim do Kaos", e circulou por 9 mesês (de abril à dezembro) em 2009 e aguarda renovação de apoio para seguir. Mas foi um enorme sucesso. De público (10 mil exemplares por mês, de graça), e de critica.
Entrevistei nomes como Xico Sá, Marcelino Freire, José Junior (Afroreggae) entre outros, trouxemos a literatura periférica, Buzo, Sérgio Vaz, Ferréz, Sacolinha, junto na capa com nomes como Gilberto Dimenstein e outros.
Além da escrita, acabei também na TV.
Quando passei a trabalhar numa produtora (DGT Filmes), mandamos para TV Cultura, um projeto de uma programa de meia hora de duração, e no início de 2008, eles retornaram dizendo que o Quadro "Mano à Mano" que o Rappin Hood apresentava no Programa Metrópolis, iria virar o Programa Manos e Minas e se nós (equipe) não queriamos adaptar nosso projeto do Programa do Buzão pra um quadro de 4 minutos, pro programa do Hood, aceitamos e estreiamos em Maio de 2008 (desde o programa numero 1) e estamos até agora fazendo o "Buzão - Circular Periférico", que deu um BOOM na minha carreira, como escritor eu não era reconhecido nas ruas com tanta frequencia por pessoas comuns, segurança do banco, caixa do mercado, nas ruas. A TV mexe com o imaginário das pessoas e como eu sou das ruas, facilmente sou encontrado, na feira, no campo de varzea, nas condução em SP.
Muita gente conhece só o "Buzão" da TV, mesmo não conhecendo meus livros, espero que um trabalho leve o público até o outro, está acontecendo cada vez mais isso.
Esses outros projetos e trabalhos, fizeram eu ficar muito mais conhecido nos anos de 2008 e 2009, mas meus pés nunca sairam do chão, pra mim é apenas trabalho, e sou muito sério e coerente no que faço.
Ano passado entrei numa area nova, o cinema.
Dirigi junto ao amigo Toni Nogueira o filme "Profissão MC", (filmagens de novembro de 2008 à fevereiro de 2009) e lançamento em Outubro de 2009 com o Cine Olido lotado (260 pessoas presentes), depois no Rio, pelo Hutúz Prêmio Festival, lançamos o "Profissão MC" no Cine Odeon Petrobrás, casa tradicional de grandes eventos na cinelândia da cidade maravilhosa.
O filme produzido sem captar um único real virou matéria na mídia, SPTV e Antena Paulista da Globo, Manos e Minas da TV Cultura, Moovies da WooHoo (a cabo).
Trouxemos desde o protagonista "Criolo Doido", um elenco só de iniciantes, assim como eu como diretor.
Mais uma vez, um trabalho fora da literatura, trazia meu nome a tona.
Esses projetos paralelos ajudaram a crescer, abrir novas portas e porque não dizer no conjunto da obra, pagar as contas.
Simultaneamente a isso tudo, abri uma livraria no Itaim Paulista, em abril completa 3 anos e agora inauguramos a Loja II na região central de SP, no Bixiga.
Onde acaba o escritor Alessandro Buzo e começa o jornalista, apresentador e cineasta é complicado dizer, faço tudo isso ao mesmo tempo e sou na verdade um só.
Por isso que o meu lema de vida que nas épocas mais dificeis era "Nada Como Um Dia Após o Outro Dia", mudou e agora é............ "Nóis" Capota Mais Num Breka.
Como diria os meus amigos do DMN: - Quer passar de ano vem com "Nóis" ou como diz os manos do Poesia Maloqueirista: - Diversão Garantida ou Sua TV de Volta.
E tenho dito !!!!



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